Oposição na AIP comemora decisão da justiça de adiar eleições para março de 2024

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O juiz de Direito, Djalma Andrelino Nogueira Júnior, concedeu liminar e suspendeu a eleição da AIP - Associação de Imprensa de Pernambuco, marcada para o próximo dia 11 de novembro. 

As eleições, portanto, serão realizadas realmente em março de 2024, conforme reza o estatuto da Associação. 

“Quanto ao mérito, entendo presente a fumaça do bom direto, quanto a eventual irregularidade na antecipação por quase seis meses”, pontuou o juiz, em sua decisão. 

O magistrado afirmou, ainda, que “a previsão estatutária, à luz do seu artigo 16, é de que a eleição para a diretoria da AIP ocorra em março do último ano do exercício da direção atual, no caso 2024, não existindo, em princípio, no estatuto do órgão, a previsão de antecipação da eleição”.  

O  mandado de citação já foi expedido com prazo de 15 dias para ser contestado. Antes, as chapas SP poderiam fazer sua inscrição até o próprio dia 30 de outubro. 

Com a decisão, a convocação feita através de edital pelo presidente Múcio Aguiar está automaticamente cancelada também. 

“Foi uma decisão já esperada e nos motiva a continuar ouvindo todos para nosso programa de trabalho", disse o professor, ator, diretor de teatro e jornalista, José Mário Austregésilo, que vai comandar a área  de Cultura da chapa Renovar para Mudar  

“Vamos ter mais tempo de consolidar nossa chapa, e de fazer uma campanha mostrando a diferença do nosso grupo e o que vamos fazer para reabilitar a AIP do marasmo em que ela se encontra há mais de 13 anos",  completou Ricardo Antunes, que fez um apelo nas suas redes sociais para que todos participem do pleito. 

Agora, todos os comunicadores que queiram  se associar à AIP podem fazê-lo e, com isso, terão condições de votarem nas próximas eleições, que deverão acontecer – obedecendo ao estatuto - na primeira semana de março. 

Um grupo forte do interior também está se movimentando para participar da eleição. 

Nota da Redação:

Nada contra o atual presidente,  mas, como ele já está no cargo há 13 anos achamos justo haver uma mudança.  A perpetuação no poder, cansa e acomoda as pessoas. Sempre é bom injetar sangue novo, mesmo que depois, quem já exerceceu um ou mais mandatos, possa voltar, com novas ideias e novo gás.