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FUTEBOL INCOMPETÊNCIA

UM ARREMEDO DE TIME NÃO TINHA CONDIÇÕES DE SER CAMPEÃO

O pior time de todos os tempos

07/04/2024 18h39 Atualizada há 12 meses
Por: Marcos Lima Fonte: Redação do Portal Difusão Brasil
Romarinho, do Sport, e Leandro Barcia, do Náutico. Foto: Paulo Paiva/Sport Club do Recife
Romarinho, do Sport, e Leandro Barcia, do Náutico. Foto: Paulo Paiva/Sport Club do Recife

 

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Por Bira Tavares (*) - Como torcedor apaixonado pelo Clube Náutico Capibaribe, justamente pelo seu 123º aniversário de fundação, eu não posso me furtar a opinar sobre a vergonha de ver meu time tão inferiorizado, em relação às condições técnicas de sua equipe de futebol. 

O Náutico não teria a mínima condição de reverter a situação neste sábado (06), mesmo enfrentando um Sport que venceu o 1º jogo da decisão e que ontem arrancou um empate de 0 x 0, mesmo podendo até perder por 1 x 0, não sendo uma grande equipe. 

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Este time do Náutico é um time sem alma, sem direção, sem nenhuma vontade de vencer. E, obviamente, não seria a simples troca de treinador que o faria sonhar em vencer o Leão da Ilha e ser o campeão do campeonato pernambucano deste ano. 

A diretoria contratou mal, jogadores que não têm nenhum espírito de equipe, que não carregam no sangue o mínimo de amor pelo clube, e que não têm forças nem qualidade para honrar a secular agremiação da Rosa e Silva. 

O treinador anterior teria que ter saído bem antes, assim como a maioria dos atletas de seu plantel. Não se pode conceber que um treinador e os jogadores permanecessem no clube por tanto tempo. Um clube que, em 8 partidas jogadas na fase de grupos da Copa do Nordeste 2024, só ganhou uma partida, empatou 4 e perdeu 3. E não se classificou porque tem qualidades, mas porque os demais, que não conseguiram essa “façanha”, são bem piores do que ele. 

Em virtude do grande abismo que separa a equipe alvirrubra dos demais grandes clubes do Brasil, em termos financeiros, não esperava que nossa equipe fosse bem superior às demais equipes do Grupo B (ABC, Altos, Bahia, Fortaleza, Itabaiana, Juazeirense e Treze - em ordem alfabética), mas que pelo menos não passasse tanto sufoco nas 8 partidas disputadas. 

Esta equipe está longe - muito longe - do glorioso Náutico que eu acompanho desde menino, carregando o orgulho de ser o único hexacampeão do Estado, de ter contado com astros como Bita, Nino, Lala, Lula Monstrinho, Bizu, Jorge Mendonça, Marinho, Beliatto, Sidclei, Neneca, Kuki e tantos outros, que fizeram do Náutico um time vencedor, campeão, temido quando jogava em seus domínios, vice-campeão brasileiro, vencedor num jogo contra o Santos com Pelé & Cia.   

Não, não esperava que nossa equipe, nos dias atuais, se comparasse a nenhuma das grandes equipes do passado. Mas esperava que se mostrasse um time valente, lutador, destemido. Que até perdesse de 2, 3, 4, mas que mostrasse galhardia.

Como disse Rosa, uma jornalista de nosso tempo, “Que presente de grego, o Náutico ganhou na véspera do aniversário! Foi triste!”, realmente foi muito triste. Não a derrota, a perda do título, mas a forma como o arremedo de time de futebol, que está bem aquém do time de nossa pelada de final de semana, se comportou durante todo este ano. 

Mazola Jr pode até conseguir transformar esse time numa equipe briosa, mas se faz necessário que a diretoria lhe dê condições. E as únicas condições que a diretoria pode dar ao treinador são um time, jogadores que venham não apenas passear, jogar conversa fora, dar entrevistas dizendo nada de nada, mas, sobretudo, defender o glorioso Clube Náutico Capibaribe. 

Primeira Comunhão 

Também não poderia, nesta oportunidade, deixar de tecer comentário a respeito de uma mensagem do presidente da FPF, Dr. Evandro Carvalho: “Enquanto aqui com 45 ... mil torcedores - apenas do mandante -, tivemos um evento parecido com uma primeira comunhão no estádio e em toda a Veneza Brasileira”, em Fortaleza - onde o Ceará endossou o pleito da Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) em retirar o mando de campo do Sport (com mudança do local da partida entre Sport e Ceará, pelas quartas de final da Copa do Nordeste, ou com sua realização com portões fechados), que é o mesmo pensamento do Sr. Mauro Carmélio, presidente da Federação Cearense de Futebol -,  ontem, na decisão do campeonato cearense, quando se enfrentaram as equipes do Fortaleza e do Ceará, com o segundo tornando-se campeão e evitando o hexacampeonato do primeiro, atos de violência começaram no próprio campo da disputa, ao final do jogo, entre os jogadores transformando o campo numa arena de luta e desrespeito ao torcedor, e muitas cenas lamentáveis de violência de pseudotorcedores se repetiram pela capital cearense. 

Onde estava o Sr. Mauro nessa hora? E quais as medidas de segurança de que ele tanto fala, foram tomadas antes e depois da partida final da decisão? 

Parabéns, Dr., Evandro. Mesmo diante de todos os problemas que vêm acontecendo nas ruas do Recife, a cada partida de futebol que se realiza - que não dependem de sua boa vontade nem de qualquer ação de sua parte, com tantas críticas negativas e o não reconhecimento de sua luta em prol dos times de futebol de Pernambuco -, realizou um campeonato que, apesar da péssima qualidade... dos clubes participantes, teve vários recordes de público batidos, mesmo em jogos com torcida única. 

Concordo com sua afirmação: “Contra fatos não existem argumentos sustentáveis!”. 

Aproveito para avisar ao pessoal do Fortaleza, vice-campeão cearense de 2024: “Hexa é Luxo!”

BIRA TAVARES

é empreendedor educacional e torcedor do

Clube Náutico Capibaribe

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