Por Marcos Lima - Não é só no bairro de São José que o Galo vai cantar. Vai cantar também no bairro de Santo Antônio, e seu canto vai, ainda, ecoar pelos bairros da Boa Vista, do Recife Antigo e se espalhar por toda a cidade.
O fotógrafo e cinegrafista Genival Paparazzi, sempre atento aos importantes acontecimentos da nossa cidade, esteve presente e registrou o momento em que o Galo se levantou e se impôs na Ponte Duarte Coelho, mudando todo o trânsito do Centro da Cidade.
Eram exatamente 18h45 quando o Maior Bloco do Mundo, presente no Guinness World Records desde 1984, teve seu símbolo à disposição da contemplação da população que para lá compareceu na tarde de hoje para se deliciar com esse momento especial do carnaval recifense.
O clube teve início em 4 de fevereiro de 1978, um sábado de carnaval, com 75 pessoas fantasiadas de almas penadas percorrendo as ruas do bairro de São José, área central do Recife. Hoje, bate recordes ano após ano, já tendo atingido 2,5 milhões de pessoas em 2023, após passar os anos de 2021 e 2022 sem desfilar por conta da pandemia da Covid-19. A criação do bloco foi uma iniciativa de Enéas Freire, que durante anos presidiu o clube.
O bloco já homenageou grandes nomes da cultura pernambucana, como o cantor Alceu Valença e o escritor Ariano Suassuna. No ano passado, na terceira vez que se apresentou em São Paulo, no Parque do Ibirapuera, zona sul da capital paulista, a homenagem foi para a vida e obra do saudoso artista pernambucano Reginaldo Rossi, unindo o frevo ao brega, dois dos mais importantes ritmos recifenses, com o tema “Reginaldo Rossi no Reinado do Frevo”.
“Temos uma pluralidade imensa de expressões artísticas, mas, sem dúvidas, essas duas estão entre as que mais levam nossa identidade a outras partes do Brasil e do mundo”, declarou o presidente do Galo, Rômulo Meneses.
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