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Educação

Escolas cívico-militares despertam divergências no plenário da CLDF

Unidades escolares do DF que recebem efetivos das forças de segurança do Distrito Federal, as escolas militarizadas — ou cívico-militares ...

25/03/2025 23h51
Por: Marcos Lima
Fonte: Agência CLDF
Foto: Carolina Curi/ Agência CLDF
Foto: Carolina Curi/ Agência CLDF

Unidades escolares do DF que recebem efetivos das forças de segurança do Distrito Federal, as escolas militarizadas — ou cívico-militares — foram tema de discussão no plenário da Câmara Legislativa na sessão ordinária desta terça-feira (25). O debate envolveu o deputado Roosevelt (PL), da base do governo; o líder do governo na Casa, Hermeto (MDB), e o distrital da oposição Gabriel Magno (PT).

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Roosevelt discordou de uma reportagem recente que trata da cobrança pelos bombeiros do CEF 4 do Gurará relativa à vestimenta dos alunos. O parlamentar discordou de que crianças carentes, sem tênis para calçar, estariam sendo obrigadas a usar o calçado. “Os bombeiros têm a sensibilidade de entender a dificuldade financeira de algumas daquelas crianças, mas não poderia abrir mão de cobrar das crianças que têm o tênis e optam pela chinela, que é diversa do uniforme preconizado”, comentou. Ele informou, também, que os militares teriam se mobilizado para comprar sapatos para os estudantes sem condição de adquirí-los.

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Logo depois, alegou que há um ataque a esse modelo de escola implementado pelo GDF e leu a carta da aluna do 9º ano da referida escola. “Sou muito grata por vocês terem vindo ao CEF4 do Guará, o colégio estava sem controle, com brigas, tráfico de drogas”, conta a estudante Beatriz na mensagem. O deputado ainda detalhou que o Distrito Federal dispõe de 15 escolas comandadas pelo Corpo de Bombeiros e oito conduzidas pela Polícia Militar. Roosevelt destinou R$ 5 milhões em emendas para as unidades cívico-militares. 

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Por sua vez, Hermeto apontou que o GDF, com o apoio de emendas dele, vai enquadrar mais 15 escolas no modelo. A ideia é designar policiais da reserva para trabalhar nas escolas, com um acréscimo de 30% do salário pago pela Secretaria de Educação. Para Hermeto, a medida vai trazer mais “segurança e tranquilidade” às escolas.

Em outro sentido, Magno, que preside a Comissão de Educação da CLDF, trouxe críticas ao modelo em questão. “Não tem estudo real de nenhuma universidade nem do MEC do impacto investimento que é feito e do retorno”, alegou. Ainda trouxe dados do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) que revelam que as escolas militares Dom Pedro II e Colégio Tiradentes – e não as militarizadas – ocupam o topo das avaliações no DF. As unidades militarizadas diferem das tradicionais instituições de ensino militar, as quais apresentam características como diversidade de fontes de sustento e concursos para admissão de alunos.

Na sequência do ranking, despontam o CMI do Gama, o CMI do Cruzeiro e o CED do Lago. “Esses são os três primeiros tirando as escolas militares. Escolas de tempo integral, essas sim têm estudos sobre como investir nesse modelo traz resultado”, defendeu Magno. Ato contínuo, Roosevelt explicou que as cívico-militares não ocupam as primeiras posições, mas estão entre as dez mais bem avaliadas.

Daniela Reis - Agência CLDF

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