O QUE FIZERAM COM MINHA RECIFE QUERIDA?
Conforme o Pernambuco em Pauta, do jornalista Diego Lagedo, os recifenses começam a torcer o nariz para a gestão de João Campos.
Conforme a matéria, “uma pesquisa do Instituto Opinião mostrou que apenas 35% dos recifenses aprovam a gestão de João Campos (29% avaliam como bom e 6% como ótimo). A soma de ruins e péssimos também parece estar dentro do razoável, 19%. Porém, é o índice de regular (39%), somado a outros questionamentos da pesquisa, que deve acender o alerta para o socialista”.
Na realidade, toda a expectativa dos eleitores recifenses, com relação a melhorias pontuais da capital pernambucana, transformou-se em decepção. Esperava-se mais do jovem gestor, sobretudo com o cumprimento de suas promessas de campanha.
Um ano se passou e, mesmo reconhecendo que João teve que enfrentar logo de início um inimigo feroz, o Covid-19, isso é um problema que todos os prefeitos, governadores e presidentes tiveram que enfrentar e continuam enfrentando em todo o mundo.
E, quando se vê que houve liberação de verbas do Governo Federal para várias secretarias, o que mais interessa, em se tratando da capital pernambucana, cognominada de “A Capital do Nordeste” pela gestão passada, no segmento de turismo, nada foi feito para melhorar.
O Recife continua como uma cidade abandonada: ruas do centro sujas e com intenso mal cheiro, praças mal cuidadas, cheias de pedintes e vadios, banhando-se e lavando roupas nas suas fontes (onde ainda funciona),
prédios pichados, esculturas importantes sendo pichadas por vândalos – só para citar algumas, tivemos as de Ariano Suassuna, de Reginaldo Rossi e o Parque de Esculturas.
A Praça do Diário, também localizada no centro do Recife - como dezenas de outras por toda a cidade -, está entregue à própria sorte. São dezenas de sem-teto, vadios, desempregados, viciados em drogas, mulheres de vida "fácil", trombadinhas e outros. Quem passa pelo local, só tem a lamentar o quadro degradante desta área que já foi o retrato de uma cidade limpa, bem cuidada e visita pela população, principalmente nos finais de semana, com seus cinemas, seus bares, como o Savoy, frequentado por famílias, poetas, escritores.
As avenidas Guararapes e Conde da Boa Vista, locais de passeios e encontros de famílias e amigos, onde nos carnavais antigos passava o corso.
Os lagos e fontes das praças, que são uma de sua atrações, estão com água suja e, quem sabe (?), servindo para que o mosquito da dengue ponta suas lavras. À noite ninguém se arrisca a frequentar o centro, com medo de assaltos. Os turistas estão levando uma péssima imagem e urgem medidas para pelo menos organizar a bagunça generalizada que reina no local. Mais quando essas medidas ocorrerão?
As ruas do Recife, tanto no centro como por vários bairros, independentemente de classe A,B ou C, estão povoadas de mendigos, inclusive muitas crianças, quase bebês. Um dos locais mais visíveis para os moradores da cidade e para quem a visita, é a Rua do Imperador, distante a pouco mais de 200 metros do Palácio do Governo, o mesmo palácio em que Lula se refestelou há alguns meses atrás, num lauto jantar que lhe foi servido – e à sua comitiva -, com o nosso dinheiro.
Em dias de jogos de futebol, então, nem se fala. Vândalos e bandidos se espalham pelas ruas principais da cidade, causando terror às famílias – mesmo em suas casas -, e aos torcedores que só desejam ver seu time jogar.
Pior é admitir que, em todos os casos, tudo acontece por falta de policiamento, tanto municipal como estadual, o que não se entende quando o Governo do Estado, do mesmo partido do prefeito, já formou e contratou milhares de policiais, nos últimos 7 anos. Inclusive, nesta semana, foram formados mais 729 soldados.
E não estamos falando de saúde, educação, saneamento e outras necessidades de que o recifense se ressente.
Segundo reportagem do G1, no dia 6/1, das 39 promessas de campanha, João Campos cumpriu apenas 5, o que é “Foi pouco pouco, muito pouco, pouco mesmo!”, como gritava Geraldo Almeida, narrador esportivo e São Paulo, quando alguém perdia uma boa chance de gol. As demais 34, 17 foram apenas iniciadas e outras 17 nem sequer foram citadas neste 1º ano.
Portanto, é hora de puxar o freio da inoperância, da falta de cumprimento das promessas de campanha, do não fazer nada.
Mín. 14° Máx. 24°
Mín. 16° Máx. 28°
Tempo limpoMín. 18° Máx. 29°
Tempo limpo