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ARTIGO NÁUTICO

HORA DE COMEÇAR A SE MOVIMENTAR – PARTE II

Por Marcos Lima

09/09/2023 17h47
Por: Marcos Lima Fonte: Redação do Portal Difusão Brasil
HORA DE COMEÇAR A SE MOVIMENTAR – PARTE II

 

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Passadas duas semanas desde o fatídico jogo do Clube Náutico Capibaribe contra o São Bernardo, em que o empate alijou a equipe alvirrubra da próxima fase da Série C, e após feitos mais de 100 contatos com dirigentes, ex-dirigentes, torcedores e, sobretudo, jornalistas esportivos, tenho condições de emitir minha opinião sobre o momento atual da equipe alvirrubra. 

E o momento é de se pesar todos os prós e contras. Não se deixar levar pela ânsia de se substituir o atual presidente o quanto antes, porque a emenda pode sair pior do que o soneto. 

O único pecado de Diógenes Braga foi ter deixado o futebol em segundo plano. Em se tratando de um clube de futebol, a torcida perdoa com mais facilidade e mais complacência o rombo nas contas do que a perda de um campeonato ou a queda ou permanência numa divisão que não seja a principal do campeonato brasileiro. 

Portanto, agora é o momento de se escolher alguém que tenha muita identidade com o clube, que conheça a sua administração, que viva ou já tenha vivido o seu dia a dia. 

As discussões se deram, principalmente, com alguns colegas da AJA, a Associação dos Jornalistas Alvirrubros (Sim, o Náutico tem uma associação de jornalistas alvirrubros, um grupo de profissionais da imprensa esportiva que, como eu, não se envergonha de confessar por qual time torce nem, tampouco, dão desculpas esfarrapadas de que torcem pelo Íbis, pelo América ou pelo Decisão. Dizem: eu sou alvirrubro! Uma associação que não tem razão social, CNPJ, nem sequer carteira de associado, mas é uma associação de jornalistas alvirrubros que tem, como primeiro e único presidente, o jovem Lenivaldo Aragão, "a Enciclopédia do Futebol").   

Todos eles, assim como os demais alvirrubros, foram unânimes em afirmar que é muito perigoso se entregar um clube da magnitude do Clube Náutico Capibaribe a quem não tenha fibra, experiência em administração de uma entidade forte, experiência de futebol e de administração. 

Aliás, não faz muito tempo, que vimos acontecer isto no Santa Cruz: o nome que ganhou a eleição não se manteve até o fim de seu mandato, tendo que renunciar para evitar o pior. 

E aí, novamente, chegamos a um nome que tem tudo isso e, ainda por cima, em 2 anos em que esteve ocupando um cargo no clube, o de vice-presidente de esportes amadores e olímpicos, transformou o glorioso clube da Rosa e Silva no clube com maior número de modalidades esportivas amadoras e olímpicas do País. E sem usar um centavo sequer do caixa alvirrubro. Um departamento que se manteve independente e só trouxe para o clube títulos.    

E mais: em 2015, quando ele era unanimidade para encabeçar a chapa que congregou o maior número de alvirrubros a apoiar, justamente por não dispor de condições de se dedicar integralmente à árdua tarefa, optou por participar como vice-presidente de Edno Melo, que perdeu a eleição para Marcos Freitas, numa das disputas mais acirradas dos últimos anos, por apenas 10 votos. Que, com certeza, se ele fosse o cabeça da chapa o resultado teria sido diferente e ele teria ganho a eleição. 

Todos já sabem que estou falando de Bira Tavares. 

E por que eu insisto neste nome? Porque acredito que seja o melhor para o Náutico, neste momento. 

E o que diz o próprio? 

Bem, diferentemente da vez anterior,quando apenas quis ouvir opiniões, agora eu procurei falar com ele mesmo: Bira Tavares. 

Importante salientar que dois nomes que, com certeza, teriam a unanimidade, um deles, o de Ricardo Malta, segundo várias pessoas com quem falei, é seu desejo continuar torcendo, ajudando o Náutico, apoiando quem vier a assumir a presidência, mas prefere ficar de fora de qualquer movimento eleitoral. 

O outro nome tão forte quanto o de Ricardo, seria Aloísio Xavier, mas também há algumas informações de que ele não gostaria de assumir esse pesado fardo neste momento. 

Ora, Bira poderá, inclusive, compor com um desses nomes. Se a oposição e a situação não querem um bate-chapa, se preferem buscar o consenso, nada melhor do que um nome que goza de prestígio dentro do clube, não tem ninguém que fale nada contra ele, e que tem experiência em administrar uma grande entidade e, paralelamente, com conhecimento e capacidade em montagem de time, a partir do zero, como fez na Universo quando montou uma equipe de futsal que, no período de 2002 a 2007, em 6 anos, foi 5 vezes campeão e 1 vez vice-campeão. 

A sua posição, dessa feita, já me deixou mais esperançoso: 

“Olha, Marcos, muita gente tem me ligado, desde que você publicou seu artigo citando meu nome. O que eu tenho a afirmar neste momento é que eu não posso ser candidato de mim mesmo. Se houver um grupo que aceite meu nome como um nome de consenso, e que seja precedido do apoio de grandes nomes do clube, nomes de peso como Américo Pereira, João Carlos Paes Mendonça, Marconi Mendonça, Paulo Monteiro, Antonio Amante, Jorge Petribu, Gustavo Ventura e tantos outros. Assim, eu entro e enfrento todas as adversidades. Inclusive, estou pronto para já começar a discutir nomes, para técnicos e para a formação do time, buscar o apoio de amigos de todo o Brasil que podem indicar nomes e ceder atletas de seus clubes, enfim, estou pronto pra briga. Mas tudo isto, só se houver consenso”. 

Então, está na mão de todos os alvirrubros. 

Aliás, me baseio no que me falou o policial federal aposentado João Evangelista, o João da Água, alvirrubro e pai de outro alvirrubro, que é líder de um grupo de jovens alvirrubros: “Apoiar um nome como o de Bira é ter a certeza de que teremos um presidente que irá cuidar da administração sem deixar de lado a gana de conquistas. Este eu apoio!”. 

Pois bem, João, estou contigo: Este eu também apoio!

E repito o que me falou Antonio Amante: "Neste eu voto de olhos fechados!"

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