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ARTIGO ÉTICA

Artigo: ANTES LOUCO DO QUE CORRUTO

Por Conde Di Sant'Elia

18/09/2023 10h38 Atualizada há 12 meses
Por: Marcos Lima Fonte: Redação do Portal Difusão Brasil
Conde Di Sant'Elia, em seu ateliê
Conde Di Sant'Elia, em seu ateliê

 

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Consta na História que os piores bandidos eram banidos pra Austrália. Por conta disso, cerca de 4 milhões de australianos, 22% da população do país, inclusive o primeiro-ministro John Howard, são descendentes dos prisioneiros que chegaram do Reino Unido entre 1778 e 1868, segundo um estudo divulgado pelo site "Ancestry.com.au". Mas creio que confundiram a rota. 

De minha parte, e graças ao modelo de educação que recebi, eu me recuso a me vender, a vender meus princípios e meus valores. Eu morro, mas não farei isso com o legado herdado de meu nonno

 

 

Eu tive o privilégio de conviver, durante muitos  meses, com nosso saudoso mestre, Dr. Enéas Carneiro, o polímata brasileiro que é considerado o maior ícone do conservadorismo nacionalista no Brasil e, como político, fundou o extinto Partido de Reedificação da Ordem Nacional, que nasceu a 5 de novembro de 1938, em Rio Branco (AC) e cujo mandato de deputado federal se deu no período de 1.º de fevereiro de 2003 a 6 de maio de 2007, quando faleceu aos 68 anos, no Rio de Janeiro (RJ). 

Ser taxado de louco é preferível do que compor a maioria corrupta. Se milagrosamente, um dia eleito for, vou propor o tipo penal de genocídio indireto: quantos milhões não morrem, em virtude dos milhões retirados de nossos cofres? Quantos cidadãos miseráveis deixam de ter acesso a tratamentos essenciais, como quimioterapia, e tantos outros.

Eu não quero e nem irei fazer parte dessa corja. É preferível o ostracismo, ao qual já lido desde minha tenra infância, do que encostar no erário público. 

O povo, a quem outrora eu até nomeava de covarde, por não lutar por seus direitos, não o é. Simplesmente, porque tem que ser ensinado sobre o que pode, e como fazê-lo!

A laranja mecânica destruiu uma parte de minha vida.

Tive amigos e parentes que se recusaram a depor, relaando a mais estrita verdade, no caso das agressões sofridas por minha filha, por um egoísmo sem precedentes.

Tive a oportunidade de conhecer diversas sociedades e seus distintos formatos.

Deparei-me com sistemas funcionais ao ponto de serem, por mim, considerados o máximo possível de sucesso na composição e interação de uma sociedade, efetiva, eficaz e filantrópica.

Refiro-me ao Japão. Desde os primórdios, cada samurai, a elite da guarda imperial, era agraciada com duas katanas (espadas, incorporada na língua portuguesa no século XVI, como catana ), uma comprida e uma bem curta. A última detinha a função da concessão imperial ao suicídio.

Viver em desonra sempre fora considerado um fardo de peso intolerável. E o suicídio, um alento à deslealdade imperial. Assim como na própria Máfia siciliana, não há pecado mais abominável.

Eu já fui alvo da deslealdade oriunda de todas as gamas sociais que me permeiam, ao ponto de quase perder a fé no homem.

Mas o próprio Thomas Hobbes, em sua obra, “O Leviatã”, admite ser o humano ruim por natureza, mas a exceção foge à regra.

E a essa exceção eu, particularmente, denomino de anjos! Fui agraciado, desde meus avós, aos mais improváveis e oriundos de onde jamais poderia conjecturar, de seres dotados de, através de pequenos atos, agirem de modo empático, culminando em resultados de tamanha magnitude, que a esperança renasce.

Sintetizo esse desabafo em uma frase que eu sempre disse a quem trabalhou comigo: “Nunca obtive prejuízo em dar um sorriso!”

Nunca saberemos a realidade profunda de todos, mas os sorrisos, as gentilezas gratuitas quer recebi, muitas vezes tornaram o dia insuportável na indagação de que a bondade tem um poder inalcançável, a ponto de anular sua antítese, a egolatria.

Nós, brasileiros, podemos e irei atuar para que a horda de anjos se perpetue e se multiplique-se. Já estou iniciando meu processo, em cada novo empreendimento, e oxalá eu possa vir a finalizar e o humanitarismo faça parte do produto final.

Os vieses humanitários não são o social que, por sinal, são bastante distintos. E deixo essa pequena empreitada, a quem tenha  dedicado seu precioso e escasso tempo, ao ler os devaneios de uma frenética mente sã!

Com o coração novamente preenchido de esperança e fé! 

(*) Conde Di Sant’Elia é um estudioso – e colecionador - que se dedica à investigação sobre antiguidades

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